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Faa Morena

Apresentadora agora se dedica ao canto em novo projeto musical

Dona de um carisma e sorriso único, essa paulistana criada na Lapa é uma brasileira apaixonada por “Gente”. Que Faa Morena é multifacetas todos já sabem, mas a apresentadora, cantora, escritora e poetisa não cansa de surpreender. No início de maio ela, que já se inscreveu para o The Voice+ da Rede Globo (edição para pessoas com mais de 60 anos), deu start em um novo projeto musical, no qual realizou pockets shows para convidados. A direção e produção ficou por conta do cantor, amigo e coach musical de Morena, Cadu de Andrade, e ao piano acompanhando o vocal esteve o maestro Murilo Barbosa. Sempre com muitas novidades, confira agora a entrevista exclusiva de Faa para a Revista Maximus.

1. Faa, por que você escolheu a Psicologia como profissão? E também, por que nove anos após se dedicou a música?

Amo entender o ser humano e acredito nele como ser que pode se desenvolver no âmbito emocional. Esse mistério humano me chamou para a psicologia. A música é a arte que encontro para me fazer e fazer o outro rir, chorar, se emocionar. E amo cantar, talvez  por isso tenha ido ao encontro direto com ela.

2. Como foi lançar seu primeiro CD “Fá Morena”, pela Universal Music no ano de 2000?

Foi uma experiência gratificante no sentido que me vi, de repente, gravando em estúdio, o que não tinha feito até então. Só tenho a agradecer por momentos como esse.

3. Você imaginava que o caminho das artes te remeteria a ser apresentadora de um programa de TV, o “Almoço com os Artistas”, transmitido pela Rede TV?

Não imaginava, mas me atrevi. Sou atrevida (risos). Me ofereci e fui aceita para fazer um programa diversificado (almoço com artistas, ONGs, variedades), que afunilou na música. Eu persigo a música e ela me persegue.

4. Como foi aceitar o novo desafio, comandar uma nova atração na emissora Rede TV, o programa “Ritmo Brasil”? Onde ficou à frente durante 17 anos?

Foi, de fato, um desafio. A RedeTV! não tinha algo parecido e o trabalho de formiguinha aconteceu. No início era difícil de conseguir os artistas para esse programa desconhecido com uma apresentadora desconhecida. Daí um foi dizendo ao outro que era legal, música de verdade, apresentadora legal também. Foram assistindo e querendo participar. Maravilhoso!

5. Você também tem outras facetas, conte-nos como surgiu a literatura na sua vida?

A literatura, assim como a música, me ajuda a viver. Sempre escrevi para mim até que minha filha sugeriu que profissionalizasse mais, quando entrei num curso para aprender mais técnicas e recursos de edição. E me apaixonei mais ainda. Hoje dei uma paradinha proposital porque estou me dedicando a montar um show musical. Mas sei que a literatura sempre volta na minha vida. Somos um trio: eu, a literatura e a música.

6. Faa, você recebeu vários prêmios importantes, qual deles mais te comoveu?

O Prêmio Nacional de Literatura Paulo Leminski, porque foi um prêmio inesperado. Havia me esquecido dele, quando recebo um e-mail falando desse primeiro lugar. Li e reli várias vezes porque pensava: “deve ser spam”. Até que percebi que tinha ganho.

7. Conte-nos sobre o projeto da agenda “Faa Morena 2018”, com um ensaio sensual pelas lentes da filha, a fotógrafa Andrea Dallevo?

Já havia feito um ensaio sensual nos meus 60 anos com o objetivo de mostrar às mulheres dessa faixa etária que sensualidade não tem idade. Gostei de fazer e fiz, em 2018, um outro, sem objetivos. Daí surgiu a ideia da agenda com frases questionadoras e pensamentos meus. Gostei muito do resultado. Andrea sempre se supera nas fotos e é minha fotógrafa favorita (risos).

8. E a estreia do “Canal da Faa”, no YouTube, como está sendo? Conte as novidades de sua agenda de entrevistas com diversas personalidades e grandes nomes da Cultura brasileira, pretende continuar?

Nesse momento, dei uma paradinha nas entrevistas porque estou me dedicando a outras coisas, tal como a música. Mas pretendo retomar, sim. Talvez numa forma mais abrangente. Sem o compromisso de ser somente musical. O tempo vai dizer.

9. Você se tornou avó pela primeira vez, de sua netinha Suzanne, como está sendo essa experiência?

Ser avó é sentir algo indescritível. Muitas vezes penso se sou amiguinha, companheira, cuidadora. É tão leve e tão bom. Digo mais ou menos uns cem “eu te amo” por dia para Suzanne. E ela me beija, me abraça… Já me desmanchando por aqui…

10. Por que durante a pandemia, você realizou um sonho antigo, de ficar careca, e raspou a cabeça ao vivo?

“Raspar a cabeça” era um sonho antigo. Comecei a me perguntar: Por que não agora? E quando deu certo de raspar e ainda doar os cabelos para a Casa Ronald, fechei o assunto com chave de ouro. Fiz ao vivo para mostrar que podemos experimentar, nada é eterno. O máximo que podia acontecer seria não ficar bom, daí só deixar crescer. O melhor é que adorei. Me senti livre. E adorei que muitas mulheres o fizeram, inspiradas nessa ação. Foi uma corrente de liberdade.

11.  E hoje aos 64 anos, após sua decisão em deixar a RedeTV! (Em 2020), quais novos projetos você se dedica?

Agora estou me dedicando ao canto, num projeto com o cantor e diretor musical, Cadu de Andrade e o maestro Murilo Barbosa, em passos lentos e num caminho nada fácil, mas delicioso de trilhar.

Jo Ribeiro (Jornalista e Editora Chefe)

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Fonte: revistamaximus.com.br

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